Todos nós sabemos o que é uma “isca digital”:
Uma forma de “encorajar” alguém a trocar o seu contato (email ou telefone) por alguma coisa gratuita e valiosa (ebook, lições etc.).
Vamos ignorar o fato de que “isca digital” é um péssimo nome e nos concentrar no que realmente importa, beleza?
O objetivo de uma “isca digital” é maximizar o número de leads (contatos) segmentados para uma oferta futura.
Esta é a Isca Digital 1.0. Ela funciona.
Porém, analisando os dados dos primeiros dias do CONTEUDO.org, um pensamento me ocorreu:
O sistema da Isca Digital 1.0 é arcaico; incomoda aquele que deveria estar sendo paparicado.
Sim, ele mesmo: seu futuro cliente.
Veja.
O problema começa em “maximizar o número de leads”, porque, no fim das contas, nós queremos “maximizar o número de clientes satisfeitos”.
Quanto recurso está sendo jogado fora para “encorajar” pessoas que não estão interessadas no que você tem para vender?
Antes de explicar o que eu acredito ser a Isca Digital 2.0, deixe-me fazer outra pergunta para você:
O que há de mais negativo para seu futuro cliente nas dinâmicas da Isca Digital 1.0?
Pense por um instante.
Não é pegadinha.
Quer uma dica?
Pare de pensar como um marqueteiro. Olhe com os olhos do visitante. Calce os sapatos dele e sinta o que ele sente.
Isso deve ajudar. Pense de novo.
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Resposta: o risco da troca está nas mãos do seu potencial cliente.
Vamos lá, acompanhe comigo.
Quando você promove uma “isca digital”, você está prometendo a existência de algo muito valioso “por trás das cortinas”, certo?
Certo.
Porém, o email vem primeiro, certo?
Certo!
Aí está o problema.
O marqueteiro sabe o que está por trás da cortina e, certamente, acredita ser muito valioso.
Mas esse é o ponto de vista errado.
E o ponto de vista do potencial cliente?
Ele está cego. Ele não sabe o que está acontecendo. O peso do risco está todo sobre seus ombros. Mesmo quando a oferta é gratuita.
Porque nunca é gratuita de verdade, não é?
Não é mesmo.
Não se deixe enganar: tempo e atenção valem dinheiro. Existem custos de oportunidade por trás de toda troca.
Muitas pessoas não estão conscientes disso, mas elas sentem quando seu tempo e sua atenção não são respeitados.
Vejamos como se parece uma Isca Digital 2.0:
A dinâmica é invertida. O risco não está mais com o potencial cliente. Agora ele está sendo paparicado.
Funciona assim:
- Você toma dianteira entregando conteúdo de valor (contexto + ideias + reflexões);
- Você elimina o máximo de fricção possível entre o público-alvo e o conteúdo valioso;
- Você exige apenas uma coisa: atenção.
Percebe como revertermos a situação?
Agora tudo está a favor do potencial cliente.
Ele consome a “isca digital” antes de se comprometer com uma ação.
“Aqui está o que eu tenho para oferecer. Leia. Assista. Baixe. É por minha conta. Fique à vontade. Não precisa me dar seu email. Aproveite! Se você gostar, eu tenho muito mais para você.”
Eu acredito que essa mudança é amigável.
Tudo está aberto para qualquer um consumir – o que acaba atraindo os verdadeiros clientes em potencial para dentro do seu funil.
Para eles, o cadastro de email (ou qualquer ativação) se torna um convite bem-vindo.
Isso é liderar um movimento. Isso é servir sua audiência. Isso é marketing de permissão.
Esta idéia de isca digita 2.0 é legal e faz todo o sentido.
Entrega primeiro e pede a troca depois. Está aí uma coisa que preciso testar.
Obrigado, meu caro! Testa e me conta depois. 🙂
Muito boa essa reflexão Will!??
Valeu, Thiago!
Não invadir seu espaço, mas ser convidado a entrar…e o tal como posso te ajudar antes de tudo..
Este é o caminho!