- O que é a Indústria do Conhecimento?
- Passo #1: escolher um nicho de conhecimento lucrativo
- Passo #2: desenvolver sua habilidade de criação de conteúdo
- Passo #3: descobrir a forma ótima de distribuir seu conteúdo
- Passo #4: investir em relacionamento independente com sua audiência
- Passo #5: começar a ganhar dinheiro sem ter produto
- Passo #6: criar um “mecanismo único” para se diferenciar no mercado
- Passo #7: lançar um funil minimamente viável
- 7 maneiras de ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento
Você vê a oportunidade passando na sua frente todo santo dia, não é?
É entrar no LinkedIn…
E dar de cara com aquele seu amigo da faculdade que agora dá mais palestras por mês do que você já deu na vida.
É abrir o Facebook…
E cai sobre você uma avalanche de cursos, treinamentos e imersões. A sensação é de que o brasileiro nunca estudou tanto.
No Instagram…
Tudo é perfeito. Tudo dá certo. Vídeos curtos ensinando alguma coisa têm um monte de gente comentando.
Eu te entendo.
Você enxerga o que está acontecendo nas redes sociais em 2022 e sente que está deixando algo passar.
É comum imaginar se sua experiência profissional (conhecimento) poderia ser usada na internet para trabalhar 24 horas por dia para você, de modo a:
- Impulsionar sua carreira;
- Gerar renda complementar para sua família todo mês;
- Ou, ainda, iniciar um novo negócio digital que permite você trabalhar de onde e quando quiser.
Eu trago boas notícias.
A sua sensação está ancorada em fatos concretos.
A Indústria do Conhecimento é o futuro.
Eu vou provar essa afirmação com números, mas, antes disso, deixe-me responder a pergunta que está passando pela sua cabeça agora.
O que é a Indústria do Conhecimento?
Para mim, a Indústria do Conhecimento é o aglomerado de profissionais e empresas que atuam para servir um número crescente de pessoas interessadas em aprender novas competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores através do estudo.
Isto é, a Indústria do Conhecimento é a democratização da aprendizagem impulsionada pela internet — onde qualquer pessoa capacitada pode transmitir seu conhecimento para outras pessoas a qualquer momento e ser bem remunerada por isso.
Uma pesquisa realizada pela Global Industry Analysts projetou que o mercado de “ensino a distância” atingiria US$ 107 bilhões de valor em 2015; e atingiu.
Agora, segundo a Forbes, a mesma empresa está projetando o valor de US$ 325 bilhões até 2025. É isso mesmo. Espera-se o triplo do valor em 10 anos.
Novas projeções apontam receita de US$ 406 bilhões até 2024 para o mercado de ensino a distância a nível global.
Seja lá qual for o valor da projeção, a oportunidade ficou ainda mais óbvia, não é?
Então, vem comigo neste rápido bate-bola:
- Há tempo para entrar neste mercado, afinal, estamos em 2022;
- O Brasil é um país atrasado. O crescimento que acontece nos países desenvolvidos demora alguns anos para acontecer por aqui;
- Logo, a Indústria do Conhecimento, sobretudo no Brasil, está abrindo uma janela de oportunidade para quem quer aproveitar uma grande tendência de crescimento durante os próximos 5 ou 10 anos.
Se você está interessado em surfar essa onda, então, você precisa ler este artigo até o fim. Sim, existem muitos guias na internet sobre como ganhar dinheiro online, mas aqui está o porquê deste ser diferente:
Eu criei e escalei um site do zero a 323 milhões de visualizações de página. Nos últimos 18 meses, fui responsável por atrair mais de 700 assinantes para uma nova plataforma de ensino para estudantes de medicina. Em 2019, gerenciei mais de R$ 620 mil em campanhas publicitárias para publishers na Indústria do Conhecimento.
Desculpe-me se soei como um babaca arrogante, mas eu precisava ser convincente para que você possa investir seu tempo neste artigo com tranquilidade.
Eu estou provando que tenho “skin in the game”; sei do que estou falando.
Nas próximas linhas, eu compartilho o que aprendi em mais de dez anos de empreendedorismo digital e apresento sete passos para você começar a ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento ainda em 2022.
Pegue sua bebida favorita, acomode-se em um lugar confortável e boa leitura!
Passo #1: escolher um nicho de conhecimento lucrativo.
Eu não quero desperdiçar seu tempo, portanto, aqui está a verdade sobre ganhar a vida vendendo seu conhecimento:
Nem todo conhecimento é lucrativo.
Se você pensa que é possível transformar qualquer habilidade ou especialização em uma grande quantia de dinheiro, pode tirar seu cavalinho da chuva.
É possível ganhar dinheiro na internet falando sobre, sei lá, caranguejo gigante?
Sim, possivelmente.
Porém, se o seu desejo é construir um negócio bem-sucedido, com margem de lucro capaz de sustentar sua família e seus funcionários, então, você precisa escolher um nicho de conhecimento com alta demanda de compradores.
Verdades inconvenientes:
- Paixão não garante lucro;
- Nem especialização;
- Nem “trabalho duro”.
Em outras palavras, você precisa de uma grande audiência disposta a comprar coisas. Sem isso, nada importa. É o pré-requisito para o sucesso.
O “segredo”, de fato, está na interseção de três áreas:
Curiosamente, em minhas mentorias, eu vejo que a área mais negligenciada pelos iniciantes é “o que paga bem” — ou, em outras palavras, a “grande audiência de compradores”. Ainda, é muito comum as pessoas não avançarem com suas ideias porque “já existe gente demais” no nicho de mercado.
Ora, é justamente por isso que você deveria considerar entrar nele.
Competição não é, necessariamente, ruim. Pelo contrário, é um grande indicador de que existe dinheiro circulando. Há pessoas dispostas a gastar.
Um jeito simples de investigar demandas é usando o Google Trends. No tutorial abaixo, eu mostro como você pode garimpar nichos de conhecimento lucrativos.
Assista:
Como dito no vídeo, não deixe os dados do Google Trends serem determinantes. Use-os como pontos de partida e indícios de que você está entrando em um nicho de conhecimento lucrativo.
Concorrência é um bom sinal, mas, para ter alguma chance de sucesso e competir de igual para igual com os grandes players, não há outra saída: você precisa ser muito bom em criar conteúdo.
Passo #2: desenvolver sua habilidade de criação de conteúdo.
É inimaginável, hoje em dia, qualquer pessoa ou empresa se posicionar com firmeza na internet sem criar conteúdo.
(Inimaginável para não dizer impossível.)
Especialmente quando se quer ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento, é preciso mostrar para a grande audiência de compradores que, de fato, você detém o conhecimento.
O melhor jeito de fazer isso? Criando conteúdo. Porém, eu trago más notícias.
Em 2022, apenas “criar conteúdo” não é suficiente. Há dois anos, eu alertei sobre isso no Facebook quando escrevi sobre a necessidade de criar e distribuir conteúdo para conquistar a atenção das pessoas.
Atualmente, não basta “criar e distribuir conteúdo”. Sinto muito, mas você precisa ser realmente bom em criar e distribuir conteúdo.
Você pensa que fazer um post por semana no LinkedIn ou um punhado de stories todo dia no Instagram garantem seu crescimento?
Pense de novo.
“O conteúdo é rei”, dizem os especialistas em marketing digital com razão. Por outro lado, atualmente, eu arrisco dizer:
“Se o conteúdo é rei, o melhor conteúdo é dono da p*rra toda.”
Nesta imensidão de conteúdo gratuito disponível em todo canto da internet, você não pode se dar ao luxo de criar conteúdo (texto, vídeo ou áudio) meia boca.
Se ainda está confuso, pense o seguinte:
Muitos profissionais competentes já perceberam que criar conteúdo nas redes sociais é o melhor caminho para alavancar sua carreira e ganhar mais dinheiro no fim do mês. Ponto.
No entanto, não é exagero supor que a grande maioria deles pegam o celular ou o notebook e pensam, “o que eu vou publicar hoje?”. Gastam um tempo refletindo, tentando encontrar algo que seja útil, original e divertido; então, publicam alguma novidade.
Se forem disciplinados, podem passar meses nesse processo. Porém, isso raramente funciona. Aqui estão os motivos:
- O assunto do conteúdo não é interessante para o público-alvo;
- Não é usado uma estrutura eficiente de conteúdo (testada e validada);
- Existem outros conteúdos melhores sobre o mesmo tema.
Você se identifica? Já passou por isso?
Sim?!
Fique tranquilo. A culpa não é sua. É possível que, até este exato momento, ninguém te contou sobre esses pré-requisitos. Você imaginava que bastava publicar coisas interessantes e tudo daria certo.
Não, meu querido leitor(a). Não.
Aqui está o que você precisa fazer para se tornar um criador de conteúdo acima da média:
- Saber quais assuntos são populares no seu nicho e produzir conteúdo exclusivamente sobre eles;
- Dominar frameworks capazes de produzir conteúdo viral;
- Entregar mais valor do que qualquer outra pessoa sobre os temas abordados.
É assim que você conquista a coroa com o “melhor conteúdo” do mercado. Ou, desculpe meu francês, é assim que você se torna “dono da p*rra toda”.
Provavelmente você está pensando, “pô, Will, isso é difícil pra caramba”. Se for o caso, sim, você está certo.
De 2008 a 2013, enquanto eu ainda estava na faculdade, tirei meu sustento criando e distribuindo conteúdo sem gastar com divulgação paga (anúncios). Nesse período, cheguei a administrar mais de 20 sites e blogs diferentes.
Foi difícil. Quebrei a cara várias vezes, mas, em dezembro de 2013, quando criei o Awebic.com, consegui sair do zero a 2 milhões de visitantes em menos de dois meses.
Ao longo dos anos, fui dominando a arte de criar conteúdo acima da média. Por exemplo, certa vez os meus amigos do Instaviagem me pediram para divulgá-los no Awebic.
Confira o engajamento da postagem no Facebook:
Em outro momento, publiquei este artigo:
Ao todo foram 286.018 pessoas lendo os textos, gerando mais de R$ 100 mil de faturamento para o Instaviagem. 🙂
Não existe um “segredo”.
Como qualquer outra atividade, existe técnica e trabalho duro para aperfeiçoar os resultados.
Hoje eu me sinto bastante confortável em dizer que domino uma variedade de frameworks poderosos para viralizar conteúdo.
Você quer ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento?
Comece se tornando um excelente criador de conteúdo.
Então, você estará apto para o próximo passo…
Passo #3: descobrir a forma ótima de distribuir seu conteúdo.
Iniciantes costumam ter dificuldade com isso.
Entender a importância e os pré-requisitos de um bom conteúdo é relativamente mais simples para quem está começando.
Se esse for o seu caso, deixe-me explicar rapidamente os conceitos fundamentais de distribuição de conteúdo.
Primeiro, os termos “distribuição” e “tráfego” são duas faces da mesma moeda. Enquanto a distribuição está muito mais voltada à perspectiva do criador de conteúdo disponibilizando sua mensagem em diversos meios, o tráfego diz respeito sobre o fluxo de pessoas de um local para outro — virtualmente ou não.
No fim, acabam sendo praticamente a mesma coisa, mas aqui está o motivo pelo qual estou explicando sobre isso:
Quando ninguém ou poucas pessoas conhecem seu trabalho (conteúdo) na internet, você precisa fazer com que mais pessoas o descubra (fora da sua bolha).
É óbvio. Este é um problema de tráfego (ou distribuição, se preferir).
É necessário fisgar a atenção das pessoas em seu “habitat digital” e direcionar para você. Portanto, o ponto de partida é entender o que é esse habitat digital.
Eu gosto de explicá-lo da seguinte forma.
Diariamente, milhões de brasileiros acessam à internet. Quando fazem isso, a grande maioria concentra o tempo de navegação em:
- Grandes portais de notícias (Globo, Terra, UOL etc.);
- Sites de buscas (Google, YouTube, Bing etc.);
- Redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn etc.).
Portanto, a atenção das pessoas está naturalmente nesses locais, afinal, são sites e aplicativos conhecidos e estabelecidos em sua rotina — seu habitat digital.
O seu desafio como criador de conteúdo é:
- Identificar o habitat digital do seu público-alvo;
- Chamar atenção de modo amigável;
- Despertar interesse na sua mensagem;
- Direcionar o foco para seu conteúdo (tráfego).
Com isso em vista, algumas perguntas começam pipocar na mente de quem está iniciando:
- Eu deveria tentar crescer um perfil no Instagram?
- Ou é melhor criar uma página no Facebook?
- Talvez fosse melhor deixar comentários em blogs famosos?
- Ou publicar vídeos em um novo canal no YouTube?
E por aí vai.
Bom, existe uma cacetada de táticas de tráfego e distribuição de conteúdo. Cada “guru” diz que a sua tática é a melhor.
Vejamos o que realmente importa? Vamos aos números!
Segundo relatório da Parse.ly, o Facebook e o Google continuam liderando como as principais fontes de tráfego da internet. O resto das fontes somadas não conseguem competir com os dois gigantes, como você pode ver acima.
Como interpretar esses dados?
Evidentemente, o Facebook e o Google podem transferir muito tráfego para outras propriedades (seu site pessoal, por exemplo) porque existem muitas pessoas navegando neles.
Limitar-se apenas a Facebook e Google, no entanto, pode ser um erro. Eu acho melhor enxergar os dois gigantes como representantes de duas categorias diferentes.
O Facebook representa as redes sociais. Então, você pode se aventurar no Instagram, no Twitter, no Pinterest etc. — sabendo que o Facebook continua sendo o rei.
Por outro lado, o Google representa os mecanismos de buscas. Neste caso, há basicamente duas opções: o próprio Google e o YouTube que, sim, é verdade, flerta com características de rede social também.
Ótimo. Então, como você consegue uma avalanche de tráfego desses locais?
A opção mais fácil é pagar por isso. Cada uma dessas plataformas mencionadas acima receberão seu dinheiro com boa vontade.
Mas, verdade seja dita, se você está lendo este artigo sobre como ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento, você está começando. Neste caso, você quer distribuir seu conteúdo de graça, certo?
Agora imagine o seguinte:
Existe uma arena onde todos os especialistas do seu nicho de conhecimento duelam por tráfego. O seu sucesso em gerar tráfego — ou seja, ter pessoas consumindo seu conteúdo — está relacionado com sua habilidade de superar as batalhas da arena.
Em outras palavras, distribuir conteúdo é como uma arte marcial:
- Existem vencedores e perdedores;
- Para ganhar, você deve treinar;
- Você precisa estudar seus adversários.
Para nossa sorte, há dois tipos de arte marcial dignos de atenção:
- SEO (otimização para motores de busca) para competir na arena dos mecanismos de busca;
- Viralização para lutar nas batalhas das redes sociais.
A má notícia é que, sim, é preciso de tempo para dominá-las — embora seja plenamente possível conseguir bons resultados em poucos meses com estudo e prática.
Qual tipo você deve escolher?
Volte para o gráfico acima e perceba o seguinte:
- O Facebook e as redes sociais, no geral, dominam em categorias relacionadas à estilo de vida: paternidade, comida, saúde, causas sociais etc. Se o seu nicho de conhecimento lucrativo está em uma dessas áreas, você deveria treinar para o bom combate da viralização de conteúdo;
- Os mecanismos de busca são mais populares entre “categorias informacionais”, onde as pessoas estão ativamente procurando por guias, opiniões de produto, perguntas específicas etc. Neste caso, a luta é com SEO.
O YouTube, como você deve ter percebido, tem características dos dois tipos. Você pode optar por uma linha mais social (viralização) ou por um caminho orientado à solução de problemas (SEO).
De fato, muitos nichos de conhecimento podem ser trabalhados das duas formas, mas, geralmente, existe um dominante que facilita os resultados.
Você poderia falar sobre paternidade no LinkedIn? Com certeza, mas, se seu foco fosse no Instagram, por exemplo, os resultados deveriam ser maiores e mais rápidos.
Faz sentido? Ótimo.
Vamos dar uma olhada no Awebic mais uma vez.
No primeiro ano de atividade do site, meu foco foi, exclusivamente, em viralizar conteúdo no Facebook. Veja como as fontes de tráfego ficaram divididas:
Considerando as 42 milhões de pessoas que passaram pelo site, “Social” representou 79% das visitas enquanto “Organic Search” ficou com apenas 1%.
Porém, ao longo dos anos, eu vi que estava na hora de aproveitar as oportunidades das buscas orgânicas. Comecei a produzir conteúdo para ranquear entre as primeiras posições e os resultados começaram a surgir.
Um de nossos artigos sobre felicidade já recebeu mais de 309 mil visitas gratuitas vindas do Google:
Hoje eu me vejo como um lutador do UFC: consigo lutar o bom combate em mais de uma arte marcial — SEO ou viralização. Eu não estou sempre ganhando, tem vezes que os resultados não aparecem, mas essa é a graça das lutas, afinal!
Enfim, estou compartilhando isso para mostrar que é possível dominar a distribuição de conteúdo e o tráfego em mais de uma especialidade. Se eu consigo, você também consegue.
Porém, eu sugiro que você escolha um caminho e se concentre nele até ficar razoavelmente bom. Nenhum lutador de UFC começa aprendendo todas as artes marciais ao mesmo tempo.
E você também não deveria.
Comece devagar. Tente vencer suas primeiras lutas e não se deixe levar pela tentação de pensar no cinturão o tempo todo.
Após algumas vitórias no currículo, você já pode avançar para o próximo passo.
Passo #4: investir em relacionamento independente com sua audiência.
Até agora você:
- Identificou um grupo de compradores de conhecimento;
- Aprimorou sua capacidade de criar ótimos conteúdos;
- Encontrou o canal ideal para fazer com que suas produções cheguem ao público-alvo.
Basicamente, o três primeiros passos podem ser ilustrados assim:
O seu objetivo é ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento, portanto, o quarto passo é sobre investir em relacionamento com as pessoas que interagiram e gostaram do seu conteúdo.
Se um grupo de pessoas se sentiu atraído pelo seu conhecimento, você deve continuar servindo-o para não restar dúvidas de que você é a referência certa no nicho.
Ainda não é hora de realizar a venda; é preciso continuar provando o seu valor, porque, afinal, a competição no seu nicho deve ser pulsante. É necessário se destacar, ir além, entregar a mais que os outros.
Não se pede alguém em casamento no primeiro encontro.
Primeiro, acontece uma atração física seguida de troca de olhares. Depois, uma boa conversa desenrola naturalmente. O relacionamento evolui com encontros à dois em restaurantes e bares até o namoro se oficializar e a relação ficar cada vez mais íntima. Finalmente, o pedido de casamento é feito.
O processo descrito neste artigo contempla os mesmos estágios de relacionamento. Essa estratégia não recomenda fazer uma oferta no primeiro contato da audiência com você.
Por isso, investir em relacionamento com a audiência significa, inicialmente, criar um canal de comunicação independente com os reais interessados (leads) no que você tem para falar.
As redes sociais são um excelente meio para manter um vínculo entre o produtor de conteúdo e os consumidores, mas não são canais de comunicação independentes.
Quando você investe em aumentar o número de seguidores no Instagram, por exemplo, é como se você estivesse construindo sua casa em um terreno alugado; e não há nada de errado nisso.
Porém, se o dono do terreno quiser retomar o local ou mudar as “regras do jogo”, você não tem escolha: precisará dar adeus à sua casa.
A maior desvantagem em priorizar o crescimento de audiência exclusivamente em plataformas de terceiros é essa. O Facebook, o YouTube etc. são os donos do terreno e podem mudar as regras do jogo quando quiserem.
Inclusive, eu posso dizer que um dos meus maiores erros com o Awebic foi concentrar todos os meus esforços no crescimento de seguidores na página do site no Facebook e ignorar um canal independente.
Hoje a página tem cerca de 950 mil seguidores, mas cada publicação atinge, em média, 10 mil pessoas. Logo, a maioria esmagadora das pessoas que passaram a seguir as novidades da página espontaneamente nem sequer ficam sabendo que houve uma nova publicação.
Eu não quero que você cometa o mesmo erro que cometi no passado, então, invista na criação de uma comunicação direta com sua audiência desde o início da sua jornada como creator.
Um canal de comunicação independente se dá por e-mail ou por telefone. É simples assim. Se você já tem alguma experiência com marketing digital, provavelmente já ouviu a frase “o dinheiro está na lista”.
Em outras palavras, isso quer dizer que o dinheiro de um empreendimento digital está na lista de contatos (e-mail ou telefone). Porém, após trabalhar com e-mail marketing em diversos projetos, eu diria:
“O dinheiro está no seu relacionamento com a lista”.
É muito mais poderoso ter uma lista de 1.000 contatos engajados — que abrem e respondem suas mensagens — do que ter uma lista de 100.000 contatos desinteressados.
Hoje, eu tenho plena convicção de que todos os negócios devem investir em relacionamento com a audiência através de um canal de comunicação independente, porque os números não mentem.
De acordo com Campaign Monitor, e-mail marketing continua sendo a estratégia de marketing digital com maior retorno sobre investimento (ROI). Em média, empresas que executam e-mail marketing recebem US$ 44 para cada US$ 1 investido.
Uma regra geral bastante popular entre os americanos é que você pode esperar ganhar US$ 1 por mês para cada lead na sua lista de e-mails.
Logo, se você tiver 10.000 leads, poderá ganhar cerca de US$ 10.000 por mês.
No entanto, sempre é válido destacar que cada negócio tem suas peculiaridades. Esses números servem apenas como referência para projeções e expectativas, mas nunca devem ser encarados como certezas absolutas.
O ponto central, obviamente, é a importância de priorizar o crescimento e o relacionamento da sua lista de contatos em vez de se perder na corrida das redes sociais.
Para aqueles que estão começando, eu recomendo usar o Mailchimp como ferramenta de e-mail marketing. A versão gratuita é completa, permite até 2.000 contatos de e-mail e tem uma solução de páginas de captura de e-mail (landing pages).
Além disso, a própria empresa oferece uma série de guias e tutoriais em português para ajudar quem não tem experiência na área. Por exemplo, nesta página você descobre como criar um e-mail de boas-vindas automatizado para seus contatos.
Passo #5: começar a ganhar dinheiro sem ter produto.
Ok.
Você está dentro de um nicho de conhecimento lucrativo, sabe atrair e direcionar tráfego para seu conteúdo e estreita relacionamento com sua audiência por e-mail.
E agora?
Muitos iniciantes partem para a criação de um curso, de um ebook ou de algum tipo de comunidade, mas, a meu ver, esse não é o melhor caminho para quem está começando.
Veja, se você quer transformar seu conhecimento em um negócio altamente lucrativo, você precisa ter paciência e os pés no chão.
Sim, é possível criar um infoproduto e começar a ganhar dinheiro, mas, se você não tem muita experiência, as chances de sucesso não estão ao seu lado.
Pelo contrário, é possível que você gaste muito mais tempo do que o necessário criando um curso ou um ebook que ninguém se interessa. E eu não digo isso para te desanimar, mas para te mostrar que há outro caminho.
Certamente, é um caminho mais longo, mas um caminho melhor — onde você encontra evidências concretas sobre coisas que o seu público gostaria de comprar.
Sendo assim, recomendo duas opções:
- Vender mentorias;
- Vender produtos de terceiros como afiliado.
Eu escrevi um guia completo sobre vender mentoria online. Nele, você encontra em detalhes:
- Os três erros mais comuns ao vender mentoria;
- Os cinco passos para ganhar seus primeiros R$ 1.000;
- Dicas extras para maximizar suas chances de lucro;
- E muito mais!
Certamente, não há nada mais completo em língua portuguesa sobre o assunto. Recomendo a leitura.
Enquanto a primeira opção (mentoria) não requer um produto porque está sendo vendido um serviço, a segunda opção (afiliado) possibilita vender produtos de outras pessoas e ganhar comissão.
Em outras palavras, quando você se cadastra em um programa de afiliados, você ganha um link personalizado para promover determinado produto.
Se outras pessoas comprarem através do seu link, você ganha uma porcentagem sobre a venda (comissão). Muito simples para quem seguiu os quatro passos anteriores deste artigo e tem um bom relacionamento com um grupo de pessoas.
O mercado de afiliados é gigantesco. Existem muitas táticas e estratégias diferentes para ganhar dinheiro com afiliação. Eu não vou entrar nesses detalhes, pois não é o objetivo deste artigo.
Eu quero te mostrar oportunidades.
Há quem utilize programas de afiliados como principal fonte de renda, como é o caso do site americano de finanças pessoais The Penny Hoarder.
Em 2016, as divulgações de links de afiliado no site trouxeram US$ 20,8 milhões de receita.
Por outro lado, há também quem aproveite oportunidades pontuais para gerar renda extra mensalmente. Nesse caso, o Awebic pode servir como exemplo mais uma vez.
Nós atuamos como afiliado no lançamento do Congresso Brasil Paralelo e, em treze dias, faturamos R$ 9.071. O valor não mudou a realidade da empresa, mas conseguimos ser remunerados pela divulgação de um produto com base na aceitação da nossa audiência.
Segue abaixo uma lista de plataformas e programas de afiliados confiáveis:
Os três primeiros sites da lista são plataformas especializadas em comercializar infoprodutos. Resumidamente, nelas os produtores podem receber pagamentos e entregar seus produtos; afiliados podem ajudá-los a promoverem seus produtos e ganhar comissão.
Tudo isso de maneira segura, confiável e automatizada. Eu sugiro que você faça o cadastro na Hotmart, na Eduzz e na Monetizze. Depois, encontre a área de “mercado” e investigue os produtos mais vendidos no seu nicho de conhecimento.
Os outros quatro sites são de marcas mais famosas. Neles, você pode vender os produtos disponíveis nas lojas e ganhar comissão. Não é viável para qualquer nicho de conhecimento e as comissões são pequenas. Vale conhecê-los e analisá-los, mas as plataformas de infoprodutos costumam ser mais atraentes.
Enfim, seja vendendo mentoria online ou divulgando produtos e serviços com links de afiliado, ao descobrir, na prática, o que sua audiência está disposta a comprar, você tem uma ideia muito mais palpável do produto que ela comprará de você.
Se você promove determinado produto como afiliado e converte bem, você pode considerar criar uma solução similar.
Caso você consiga vender mentorias online, você terá contato próximo com problemas pertinentes da sua audiência — o que pode gerar ideias melhores de produtos lucrativos.
Em outras palavras, começar a ganhar dinheiro como mentor ou como afiliado é uma forma muito melhor de fazer pesquisa de mercado porque, na verdade, você está sendo remunerado para entender o comportamento de compra do seu nicho de conhecimento.
É ou não é um bom negócio?
Os detalhes das transações de compra e venda e a imersão no mundo real criarão o ambiente perfeito para que você avance para o próximo passo…
Passo #6: criar um “mecanismo único”.
Quando eu aprendi sobre “mecanismo único”, minha vida profissional deu um salto. Eu comecei a gerar muito mais resultados para mim e para meus clientes.
Se você implementar o que eu vou explicar nas próximas linhas, não tenho dúvidas que você conseguirá ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento com mais facilidade.
Antes de explicar o que é um mecanismo único, nós precisamos ficar na mesma página sobre uma questão da natureza humana:
Quando uma compra acontece, o comprador tem a expectativa de mudar da situação atual (Ponto A) para a situação desejada (Ponto B).
Por exemplo:
- Quando você compra uma cerveja, você quer deixar o estado de sede e desejo de beber algo delicioso (Ponto A) para provar uma bebida agradável que o faça se sentir satisfeito e alegre (Ponto B) — a menos que você compre Skol, aí você vai passar raiva mesmo;
- Quando você chama um motorista do Uber, você quer, literalmente, ser transportado do Ponto A ao Ponto B com segurança e sem se preocupar em dirigir no trânsito;
- Quando você compra um curso sobre programação, você deseja parar de se sentir confuso e se frustrar com programas que não funcionam (Ponto A) e começar a criar softwares rápidos e funcionais (Ponto B).
O sucesso de um produto depende, em última análise, da capacidade de ajudar os clientes a fazerem essa transição. Se o cliente não chegar ao ponto B, normalmente, vê a compra do produto como um erro.
Portanto, a pergunta de um milhão de reais é a seguinte:
O que faz você ser o melhor em levar as pessoas do seu nicho de conhecimento do Ponto A ao Ponto B? Por que você e não seus concorrentes?
A resposta é o que o copywriter Todd Brown chama de “mecanismo único”:
O elemento presente em seu produto ou serviço que permite seu funcionamento; a causa por trás do resultado esperado pelo cliente.
Um mecanismo único pode ser:
- Um método;
- Um sistema;
- Uma fórmula;
- Um algoritmo;
- Um ingrediente;
- Qualquer artifício capaz de entregar o que o cliente espera.
Por que isso é importante?
Porque, nos dias atuais, há grandes chances do seu nicho de conhecimento estar repleto de ofertas sedutoras. É muito provável que outras empresas com mais recursos do que você estejam atacando o mesmo problema (Ponto A) ou prometendo o mesmo benefício (Ponto B).
Sem uma mensagem única, evidentemente, sua voz será apenas mais uma na imensidão de ruídos da internet.
Por outro lado, ao acrescentar um mecanismo único nas suas campanhas de venda, você apresentará uma promessa mais interessante para seu público-alvo porque estará mostrando como você é capaz de gerar resultados de um jeito diferente e único que eles nunca testaram antes.
O mecanismo único oferece esperança de que quiçá desta vez eles consigam o resultado que desejam.
Por quê?
Todd Brown explica:
Porque seu público tentou todos os outros mecanismos comuns.
Eles tentaram todas as outras maneiras.
Eles tentaram todos os outros métodos e não funcionaram.
Sendo assim, quando eles veem que você tem algo novo, único e diferente, um novo mecanismo único, agora eles têm esperança na promessa.
Quer ver uma empresa brasileira que domina o uso de mecanismos únicos em suas campanhas de vendas?
A Polishop.
Assista ao vídeo de um minuto sobre o “Poder do Diamante” do “Rotating Diamond Brilliance Conair”:
Para o primeiro curso do CONTEUDO.org, teremos vários mecanismos únicos:
- Como testar seus conhecimentos de maneira rápida e enxuta nas redes sociais;
- O método de criação de conteúdo para publicar mais em menos tempo;
- Você não precisa se preocupar em criar seu site. Minha equipe fará isso para você;
- Um banco de dados de conteúdo viral personalizadas para sua realidade;
- Frameworks de conteúdo desenvolvidos a partir das milhões de visitas do Awebic para produzir conteúdo viral;
- Um método de monetização testado e aprovado;
- Como automatizar tudo de modo a ter mais liberdade;
- Encontros semanais para receber ajuda.
Eu acredito que todos esses mecanismos únicos juntos serão capazes de criar uma solução superior no mercado de renda online. É necessário tudo isso? Claro que não.
Muitas vezes tudo que você precisa é de apenas um mecanismo único que convença sua audiência de que você é o mais capacitado no mercado a entregar resultados.
Feito isso, é hora de tomar riscos maiores!
Passo #7: lançar um funil minimamente viável.
Há três anos, eu estava focado no meu trabalho como publisher no Awebic. Nós éramos um veículo de comunicação com bastante audiência, e eu me concentrava em atrair mais e mais pessoas.
Naquela época, eu não me dediquei na criação de produtos próprios. Nós vendíamos publicidade para outros produtos — mas criar algo do zero estava fora de cogitação.
Consegue adivinhar o motivo?
Medo.
Eu tinha medo de passar meses desenvolvendo algo — investindo tempo, dinheiro e energia — e acabar sendo um fracasso de vendas.
O que eu não sabia era que grandes empreendedores costumam vender seus produtos antes mesmo de criá-los.
Sim, é isso mesmo. Você entendeu certo:
Grandes empreendedores vendem seus produtos antes mesmo de criá-los.
Para a maioria das pessoas, isso soa como loucura ou falta de ética. Digo isso porque eu pensava justamente assim.
Como alguém poderia receber o dinheiro de outras pessoas e não entregar nada imediatamente?
E aqui está a pegadinha:
“Imediatamente”.
A entrega não é feita de imediato, mas acontece no futuro próximo. O cliente é informado, antes de pagar, que o produto está em fase de desenvolvimento e precisa de mais um tempo para ser usado por clientes.
Ora, é esse o princípio por trás dos sites de financiamento coletivo, como o Kickstarter.com.
Você cria algum tipo de funil de vendas (neste caso, uma simples página de vendas), informa que o produto estará disponível em breve e verifica se o número de interessados (pagantes) é suficiente para justificar a criação do produto.
Se não for, você reembolsa o dinheiro dos compradores e começa de novo.
Em outras palavras, este é o sétimo passo para ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento, mas o terceiro passo para validar a viabilidade de um produto. Confira:
- Identificar demandas da sua audiência vendendo mentoria ou trabalhando como afiliado de outros produtos (Passo #5);
- Encontrar um mecanismo único que torna sua solução superior (Passo #6);
- Testar a demanda desse mecanismo único com um lançamento rápido e indolor antes mesmo de criar seu produto (Passo #7).
Existem diversas formas de fazer esse tal “lançamento rápido e indolor” e uma das minhas favoritas é através de um vídeo ao vivo de aproximadamente 60 minutos.
Esse tipo de lançamento se chama “lançamento semente” e ficou popular no Brasil graças ao Erico Rocha. Em 2016, ele publicou um vídeo em seu canal sobre isso com o título “como ser pago para construir seu produto”. Assista:
Abrir a webcam e aparecer ao vivo na internet pode soar assustador para quem está começando, mas, se você souber o script do lançamento semente, seu nervosismo tende a ser menor.
Recentemente, no MedClass, nós fizemos um lançamento semente para validar o interesse dos nossos seguidores em um curso de especialização. O resultado foi um sucesso: em menos de 24 horas realizamos 181 vendas.
Com o dinheiro no bolso (R$ 33.366,12) e a demanda validada, começamos a produzir e entregar as aulas do curso semanalmente.
Este é apenas um produto. Nós temos outros engatilhados para os próximos meses.
E o que você acha que faremos?
A mesma coisa. Não é fácil, mas é simples. E o melhor: funciona.
7 maneiras de ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento
Ótimo.
Agora você tem uma visão estratégica de como ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento após os sete passos anteriores.
Vamos, portanto, especificar produtos e serviços com exemplos reais para construir seu negócio e ocupar espaço no mercado.
A seguir estão sete maneiras populares de ganhar dinheiro vendendo seu conhecimento.
1. Cursos e workshops
Curso online é o mais querido entre os infoprodutores porque permite alta margem de lucro. Você oferece uma série de aulas que leva o aluno do Ponto A ao Ponto B através do seu mecanismo único.
É uma solução bastante popular e, por isso, nichos de conhecimento altamente competitivos, como emagrecimento, têm oferecido soluções mais enxutas (e econômicas) em formato de workshops. A dinâmica é a mesma: o infoprodutor ensina como atingir determinado objetivo.
O Mairo Vergara é o maior caso de sucesso usando a Hotmart. Em sete dias, seu curso de inglês teve 5500 matrículas atingindo mais de R$ 10 milhões de faturamento.
2. Livros e ebooks
Negócios digitais altamente lucrativos não se limitam a vender apenas livros e ebooks. No entanto, como são vendidos a preços mais baixos, servem como “produtos de entrada” para atrair mais clientes.
Um caso curioso é do Mark Manson. Em 2015, o autor publicou em seu blog o artigo “The Subtle Art of Not Giving a Fuck”. O texto viralizou, mais de 270 mil pessoas compartilharam no Facebook e milhões de pessoas conheceram seu trabalho.
A consequência? Mark fechou um contrato com a editora Harper Collins para lançar um livro com o mesmo título e foi um sucesso: mais de 9 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo.
No Brasil, o livro foi publicado como “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se”.
3. Programas de afiliados
Como descrito no Passo #5, programas de afiliados são um dos jeitos mais simples de ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento, porque você não precisa desenvolver um produto ou realizar um serviço.
Tudo o que você precisa fazer é usar a sua influência sobre a sua audiência para recomendar produtos ou serviços de outras empresas e ganhar comissão sobre as vendas.
O Marcelo Távora é especialista em programas de afiliado. Assista ao vídeo abaixo onde ele mostra como faturou mais de R$ 59 mil em 30 dias.
4. Publicidade
Ao longo da minha carreira, a monetização de conteúdo com publicidade foi uma das mais rentáveis para mim porque dominei as batalhas do tráfego.
Eu fui responsável por mais de 500 milhões de visitas em diferentes sites nos últimos anos e a venda de espaço publicitário foi bastante generosa comigo. Porém, aqui está o que você precisa saber: é um jogo muito difícil de ser jogado.
O motivo?
Primeiro, o óbvio: o volume de tráfego está intimamente relacionado com a quantidade de receita. É preciso uma quantidade colossal de pessoas visitando suas páginas para os anúncios renderem bastante.
Segundo, na maioria dos casos, o valor pago pelos anunciantes é minúsculo. É uma guerra por centavos. Varia de nicho para nicho, mas eu já gerenciei sites rendendo R$ 2 a cada mil visitantes.
Por outro lado, existem nichos como notícias e receitas que são difíceis de serem monetizados pelas outras maneiras de ganhar dinheiro com a Indústria do Conhecimento, mas costumam receber bastante visita. Nesses casos, colocar anúncios publicitários no site pode ser uma boa ideia.
Dois americanos com bons conteúdos sobre o assunto são Jim Harmer e Ricky Kesler, fundadores do Income School. Eu gosto bastante da comunicação honesta e transparente deles. Recomendo acompanhar o canal no YouTube.
Em um dos vídeos, eles falam como e quanto cada um de seus sites geram de receita (incluindo monetização por publicidade). Assista:
Segundo Jim e Ricky, o site CamperReport.com tem receita mensal de US$ 8.000 apenas com publicidade. Se você acha que publicidade é o seu caminho para ganhar dinheiro com seu conhecimento, a melhor rede para começar é o Google AdSense.
5. Palestras
Se a sua presença online decolar e você começar a ser reconhecido no seu nicho de conhecimento, você ficará surpreso com a quantidade de convites para dar palestras e participar de eventos.
Meu amigo Raphael Lassance é uma das maiores referências no Brasil quando o assunto é Growth Hacking. E, para mim, é a maior referência no que diz respeito a ganhar dinheiro com palestras. Ele soube usar sua vasta experiência na área para se posicionar como autoridade.
Em muitos casos, a palestra não é remunerada, mas a exposição e as oportunidades de negócio após o evento valem muito mais do que o preço que poderia ser cobrado.
Certamente, não é para qualquer um ou qualquer nicho de conhecimento, mas pode ser bastante lucrativo para aqueles que gostam e dominam a arte de falar em público.
6. Consultorias e mentorias
Consultorias também não são uma solução viável para qualquer segmento de mercado, mas podem ser bastante lucrativas, especialmente, se você for capaz de gerar mais receita ou menos custos para outras pessoas. Em última análise, é o que a maioria das consultorias faz.
Por outro lado, mentoria é uma modalidade mais flexível e cada vez mais popular. Leia o meu guia gratuito sobre ganhar seus primeiros R$ 1.000 vendendo mentoria na internet. Tem tudo lá.
Primeiro, eu mostro como você pode começar cobrando R$ 100 por hora de mentoria. Por fim, você entende como eu consegui chegar ao ponto de cobrar R$ 1.000 por hora pelas minhas mentorias.
7. Freelance
Enquanto consultorias e mentorias ensinam de maneira personalizada como resolver determinado problema, prestar um serviço como freelancer é resolver, de fato, o problema para o cliente. Do início ao fim.
Naturalmente, é como você pode cobrar preços mais caros, porque a energia e o tempo investido para solucionar a questão serão seus.
Dito isso, eu vejo que poucos freelancers exploram a criação de conteúdo (e os passos descritos anteriormente) como um atalho para conseguir clientes.
Meu amigo Phelipe Xavier tem um projeto chamado Jornada Freelancer para ajudar pessoas monetizarem seus conhecimentos como prestador de serviço freelance. Sugiro segui-lo no Instagram caso queira saber mais sobre marketing e vendas para freelancers.
Se você é escritor, designer, fotógrafo, programador ou presta algum outro tipo de serviço em que sua habilidade pode ser vendida online, você deveria considerar essa maneira de ganhar dinheiro.
Tudo que você precisa fazer é seguir os passos deste artigo e deixar explícito em suas páginas um meio de contratarem seus serviços.
É possível ganhar dinheiro online com a Indústria do Conhecimento em 2022?
Absolutamente.
E, se você leu este artigo do início ao fim, agora você sabe exatamente o que precisa ser feito para tornar a ambição em realidade.
O pontapé inicial é tratar o seu conhecimento e a sua história profissional como um negócio — um negócio valioso e potencialmente lucrativo.
Sim, você pode avançar a passos lentos.
Sim, você pode começar na Indústria do Conhecimento nas horas vagas.
Sim, você pode transformar suas maiores habilidades em uma fonte de renda passiva que eventualmente será maior que seu salário, possibilitando o sonhado pedido de demissão para ter mais tempo e liberdade.
Porém, mais uma vez, eu preciso ser honesto com você:
Como qualquer coisa que vale a pena, é necessário trabalhar arduamente para alcançar sucesso.
É simples, mas não é fácil.
Estudar. Praticar. Aperfeiçoar. Dominar.
Se você ama se comunicar em vídeo, áudio ou texto, eu não consigo imaginar uma oportunidade melhor do que mergulhar de cabeça na Indústria do Conhecimento criando conteúdo na internet.
Compartilhar o que você sabe através das suas experiências profissionais e pessoais não só é uma excelente maneira de alavancar sua carreira, como também se conectar verdadeiramente com outras pessoas que se interessam pelas mesmas coisas que você.
Em mais de 10 anos trabalhando com negócios digitais, eu nunca me arrependi de investir meu tempo e minha energia criando e distribuindo conteúdo. Nunca.
Primeiro, porque, uma vez que o conteúdo seja valioso, o impacto causado é acumulativo, como juros composto.
Segundo, porque não se trata apenas de dinheiro. É, principalmente, sobre fazer o que ama e ajudar outras pessoas ao mesmo tempo.
Você consegue imaginar algo melhor?
Will, o primeiro artigo já foi sensacional. Mas, cara, esse está imperdível!
É uma daquelas “leituras de cabeceira”, que se recorre com frequência para aprender uma coisa nova a cada nova lida. É para quem realmente quer aprender a como viver com o marketing digital.
Sabe o que é mais legal?
É poder participar disso de perto, sendo um #aliado seu nesta jornada. Um dos investimentos mais acertados que já fiz este ano!
Parabéns, Will! Este artigo “explodiu” a minha mente; abriu horizontes.
É fato que serei aluno do primeiro curso do CONTEUDO.org. Quando sai mesmo? rs
Valeu, Diogo!
Fico muito feliz com seu feedback, cara. Tem sido um prazer compartilhar essa jornada com você e o resto do pessoal.
Sobre o curso, aguarde! Está chegando a hora de revolucionar o parquinho. 😉
Fala Will!
Aquele seu artigo das mentorias me deixou com a pulga atrás da orelha (parece uma ideia plantada, como naquele filme “Inception”)!
Só que eu não consigo “acreditar” em mentoria na área financeira de quem não tem prova social/resultados/credenciais para mostrar.
Eu, por exemplo, estudei bastante e aplico os conhecimentos comigo, mas os resultados demoram anos p/aparecer.
E agora? O que eu faço?
Obrigado.
Eu concordo com você, João.
Na verdade, eu não consigo acreditar em mentoria em nenhuma área de quem não tem prova com resultados.
É isso que importa. Credenciais não importam. Mesmo. Resultados importam.
Pelo que já conversamos, você deveria refletir sobre duas saídas:
1. Investigar se não é possível provocar resultados de curto prazo, mesmo que mais simples. Por exemplo, renegociação de dívidas ou planejamento para viagem dos sonhos. Você pode muito bem usar uma experiência pessoal para provar que você sabe o que está falando. Ou ainda, buscar alguém do seu círculo para seguir seus passos e conseguir a prova social.
O que nos leva para a segunda saída.
2. Oferecer mentorias gratuitas ou muito baratas para conseguir, ao menos, prova social. Provavelmente você tem um amigo ou familiar que esteja precisando de ajuda. Converse com ele. Explique o motivo de você estar interessado em ajudar (adquirir prova social) e negocie os termos. Entregue sua mentoria e consiga um depoimento em troca. É justo e funciona.
Lembre-se prova social é diferente de prova.
Me mantenha atualizado. 🙂
Muito bom artigo!
Valeu, Sergio!
Muito bom conteúdo
Valeu, Marcos!
Mais informação valiosa. Grata.
Aproveite, Raquel! Obrigado pelo comentário! 😉
Praticamente uma mentoria esse conteúdo. Incrível!
Ler, reler, colocar em prática.
Hoje entendi a real importância da lista, e agora, amadurecendo a ideia de transpassar o medo para ofertar um curso online com o mecanismo único (que já existia, mas só não sabia o conceito e a importância dessa promessa).
Obrigado!
E esperando pela aula do dia 3.
Exatamente, Katsuo.
Este guia, por si só, pode gerar resultados expressivos para quem o colocar em prática. 😉
Valeu, meu velho! Até a aula!
Gratidão pelas dicas.
Só me confirmou o que eu quero fazer.
Tenho que focar no material que já tenho e desenvolver as demais partes.
Que cada vez mais você possa ter Luz em sua caminhada ajudando a Todos.
Um forte abraço.
Bianca Oliveira – Espaço Gratidão (no face, passa lá).
Amei esse conteúdo!
Sensacional
Procurei um adjetivo pra descrever a satisfação dessa leitura mas não encontrei. Parabéns.